domingo, 26 de agosto de 2007

Banais e incongruentes

Estou perdendo a beleza romântica. É algo como uma doença: nunca se sabe ao certo quando ela começou. Mas esse processo degenerativo se instala e toma conta de nossas forças. A beleza poética de enxergar sorrisos e corações está desaparecendo. Talvez essa praticidade com que as pessoas tratam das coisas esteja, de fato, me envolvendo também. Não parece haver construções poéticas além das minhas próprias. Se existem, devem estar muito bem trancadas nos indivíduos, ou agonizando em corações deveras secos de amor, ou afogando-se em sonhos banais e incongruentes.